“Nos Bastidores da Wikileaks” de Daniel Domscheit-Berg
Os documentos divulgados pelo Wikileaks são públicos e foram amplamente divulgados pelos meios de comunicação social de todo o planeta. Mas, quais são os segredos que explicam a fundação da organização que abalou todas as conceções sobre a ordem mundial? Aventure-se na leitura do livro escrito pelo antigo porta-voz da plataforma de informação e entre ““.
A obra constitui uma narrativa ancorada na realidade e revela os pormenores por trás do processo de libertação de informação. Entre diligências diplomáticas e episódios que envolvem, até mesmo, a Cientologia e o Loveparade, “Nos Bastidores da Wikileaks” leva o leitor numa viagem pela história recente e que ainda está por contar.
de Daniel Domscheit-Berg está disponível na:
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O autor do livro, Daniel Domscheit-Berg, faz uma retrospetiva, até dezembro de 2007, e relata, inclusive, o seu primeiro encontro com o fundador do Wikileaks, Julian Assange. Juntas, as duas figuras são as únicas caras conhecidas por trás da plataforma.
Mais do que uma mera interpretação dos factos, “Nos Bastidores da Wikileaks” é um retrato fiel que permite conhecer as motivações, os receios e os objetivos que estiveram na origem do maior e mais importante projeto do século XXI. Lendo o livro, poderá acompanhar uma série de viagem feitas por Assange e Domscheit-Berg, e conhece a forma de atuação desta organização transnacional.
O livro condensa um período de 3 anos, tempo em que o antigo porta-voz trabalhou na Wikileaks. Daniel Domscheit-Berg conta, ainda, o motivo das divergências com o fundador que acabaram por levar ao abandono do projeto em setembro de 2010. Em 2011, na apresentação do livro em Portugal, o escritor acusou mesmo Assange de ser irresponsável e intransigente. “Eu e mais pessoas decidimos abandonar o Wikileaks, que devido à gestão irresponsável de Jullian já há muito tempo se desenvolvia na direção errada”, reforçou.
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Domscheit-Berg critica, ainda, a falta de um método na escolha do material divulgado. A quantidade de informação recebida “obrigou-nos a escolher o que publicávamos, e para tal nunca foram estabelecidas regras. Julian começou a ser muito irresponsável. Ficou muito político. Geria o projecto como um tirano, não ouvia ninguém. E cada dia desenvolvia mais o culto à sua personalidade”, afirmou.
Nas palavras do antigo porta-voz, a Wikileaks tornara-se, então, naquilo que sempre criticou, uma “organização autoritária, repressiva e nada transparente”. Adquira o livro “Nos Bastidores da Wikileaks“, conheça todos os restantes argumentos de Domscheit-Berg e entre no mundo obscuro da espionagem dos tempos modernos.
Para saber mais sobre este livro, leia a crítica que escrevemos no blog Mundo de Livros.
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