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E-Commerce: um fenómeno cada vez mais português

E-Commerce: um fenómeno cada vez mais português

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A Internet abriu portas para novas oportunidades de negócio. Atualmente à distância de um simples clique é possível encomendar um qualquer produto de uma empresa situada do outro lado do mundo. E, embora ainda haja algumas reticências, a verdade é que o fenómeno do e-commerce é cada vez mais português.

De acordo com um estudo realizado pela Associação do Comércio Eletrónico e da Publicidade (ACEPI) em conjunto com a Netsonda, os consumidores portugueses não só estão a fazer mais compras na Internet, como estão a usar muito mais o telemóvel para comprar.

Os números revelam que o crescimento no primeiro trimestre de 2014 ultrapassou os 80%, sendo que a maior parte dos produtos comprados dizem respeito ao universo tecnologia e da informática. Telemóveis e computadores aparecem no topo da lista.

A investigação – que incluiu sites como os CTT, os hipermercados Jumbo e Continente e várias bilheteiras online – acrescenta ainda que, em 47% das empresas analisadas, as compras feitas através de dispositivos móveis já representam entre 1% a 10% do total das receitas geradas pela Internet.

Num comunicado à imprensa, o Presidente da ACEPI, Alexandre Nilo Fonseca, afirmou que os resultados relativos ao primeiro trimestre de 2014 são previsíveis e representam uma evolução sustentada que confirma a tendência traçada pelo “Economia Digital em Portugal 2009-2017”, um estudo anterior realizado em parceria com o IDC.

O futuro passa pelo E-Commerce

A comodidade e a maior rapidez de resposta são factores fundamentais que explicam o crescimento do E-Commerce. Em julho de 2014, Leonardo Mathias, Secretário de Estado Adjunto e da Economia, afirmou que considera importante o investimento do Governo nesta área.

Atualmente, o comércio electrónico representa já 1,5% do Produto Interno Bruto português. Traduzindo a percentagem para números reais estamos a falar de cerca de 2,4 milhões de euros gastos em compras na Internet. Por trás do ecrã estão 2,7 milhões de internautas que sustentam este novo sector da economia.

 

Os números são animadores, mas a verdade é que ainda há muito por onde crescer. O mercado de língua portuguesa e a possibilidade de chegar a países como o Brasil, Moçambique ou Angola, colocam Portugal numa posição privilegiada. Ao todo, espera-se que, até 2017, haja um crescimento de um ponto percentual no PIB. Por essa altura, a representatividade do volume de compras online deverá ser de 2,5%.

De salientar, ainda, uma mudança evidente no comportamento dos consumidores. Prevê-se que, em 2017, cerca 70% da população mundial já possua um smartphone com acesso à net. Até lá, a tendência é para a substituição dos computadores pessoais por estes pequenos aparelhos ou pelos tablets, perspectivando-se o aumento do comércio electrónico nestes dispositivos.

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