Estabelecendo pontes entre pessoas, a Internet é um importante veículo de divulgação de ideias que merecem ser ouvidas. Foi com esta certeza que, há cerca de 30 anos atrás, nasceu a fundação TED (Technology, Entertainment and Design), um organismo privado dos Estados Unidos da América, sem fins lucrativos.
Famosa pela organização de palestras – as conhecidas TED Talks ou conferências TED -, esta organização tem apostado forte na divulgação de ideias de caráter cientifico, tecnológico ou humanista, difundidas via Internet. A sua atuação estende-se agora a vários continentes e dela já fizeram parte grandes nomes, como Al Gore ou Bill Gates.
Neste post olhamos para algumas das melhores conferências e apresentamos 10 TED Talks que se destacam pela forma bem disposta como abordam temas sérios. Continue connosco e assista às palestras.
Numa conferência sobre paralisia cerebral, Maysoon Zayid começa por dizer que, pela sua doença, é natural que esteja o tempo todo a tremer. De forma descontraída e bem-humorada, a jovem conta como encara o problema, despindo o papel de vítima que teimam lhe atribuir. “Sou uma espécie de mistura entre a Shakira e Muhammad Ali”, diz numa referência simultânea aos tremores e à sua origem árabe. A doença serve de ponto de partida para falar da sua experiência como comediante, atriz e filantropa.
Pioneiro do estilo de vlogging que se tornou tão popular na Internet e conhecido pelo seu humor sarcástico que tantas gargalhadas provoca, Ze Frank é colocado em frente a uma plateia – como se se tratasse de um dos seus espetáculos de stand up comedy – e fala-nos de si e daquilo que o move a fazer o que faz, dando seriedade à piada. O seu maior desafio? Ajudar as pessoas a criar e interagir com ferramentas da Internet.
O título está normalmente associado a Stephen Hawking, mas desta vez é Emily Levine que o utilizou numa TED Talk. Ao longo de 20 e poucos minutos, a comediante e ilusionista fala de si própria como ponto de partida para abordar assuntos bem mais sérios. Numa perspetiva cómica, capaz de arrancar gargalhadas na plateia, Levine fala de ciência, matemática e sociedade, provando que de uma forma ou de outra tudo está conectado.
Acreditamos que devíamos trabalhar para ser felizes, mas será que devíamos ser felizes para trabalhar? Nesta rápida, esclarecedora e muito interessante Ted Talk, o psicólogo Shaw Achor tenta provar à audiência que, na verdade, deveríamos trabalhar apenas se nos sentirmos felizes com o que estamos a fazer, uma vez que a felicidade é um importante motor para a produtividade.
A comediante Julia Sweeney contou um dos episódios caricatos da sua vida: o dia em que teve “A Conversa” com a sua filha de 8 anos e se viu obrigada a contar uma pequena e inocente mentira para explicar como funciona a reprodução humana, a partir do sistema reprodutivo de sapos. A questão é que a sua filha tem perguntas e perguntas, cada uma mais inteligente do que a outra.
Todas as semanas o New Yorker recebe cerca de mil cartoons. Destes, apenas 17 são publicados. Cabe, por isso, ao editor, Bob Mankoff, decidir quais os desenhos quais os desenhos que merecem ver a luz do dia e quais aqueles que são postos de lado. Dissecando o humor, Mankoff explica quais são os seus critérios e que fatores fazem de um cartoon bom ou mau.
O cartoonista Randall Munroe responde a perguntas muito simples começadas com “E se?“, como por exemplo: E se batesses numa bola de basebol que se move à velocidade da luz?. Através de matemática, física, lógica e um humor algo macabro, o humorista e artista faz-nos rir mas pelo fim do vídeo pode ter a certeza de que terá aprendido uma coisa ou duas.
A questão não é de agora, mas levanta várias outras perguntas. Em boa verdade, incutem-nos desde cedo a ideia de que a escola é fundamental. Sir Ken Robinson opõe-se, defendendo que o modelo de educação tradicional formata mais do que estimula ao relegar criatividade para segundo plano. Ao longo desta TED Talks mostram-se casos práticos e explica-se como estamos a desperdiçar talentos natos.
Nesta hilariante apresentação, a atriz Sarah Jones assume o alter ego de uma anciã judaica, uma estudante da República Dominicana que fala muito rápido e algumas outras personagens que fazem desta TED Talk uma das mais divertidas de que há história.
O título da TED Talk faz lembrar uma piada e é exatamente com tom humorístico que se dá toda a conferência de Maz Jobrani. Nas palavras de um comediante irano-americano, exploram-se temas que dizem respeito ao Médio Oriente. Coisas tão importantes como quantos beijos dar quando dizemos “olá”, ou o que não dizer num avião americano. Uma visão divertida sobre estereótipos.
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