Quem julga que Marketing de Conteúdo se reserva apenas a posts de blog está redondamente enganado. Ao falarmos de conteúdo no blog Estratégia Digital referimo-nos a qualquer pedaço de informação, por mais pequeno que seja, que possa chegar à nossa audiência. Desde a mais simples hashtag a um vídeo de quinze minutos, tudo o que partilhamos é conteúdo e merece ser enquadrado na estratégia de marketing.
Ao falarmos de redes sociais e marketing de conteúdo estamos portanto a abordar um tópico mais delicado do meio digital. Delicado porquê? Pensemos todos juntos: usamos diferentes redes sociais porque cada uma delas nos pode oferecer algo que a outra não pode. Aliás, mesmo que possa, há redes sociais que são mais “especialistas” em certos tipos de conteúdos.
Se o Facebook é usado para publicar tudo e mais alguma coisa, o Instagram por outro lado dedica-se a fotografias; por sua vez, o Twitter é procurado para “desabafar” ideias aleatórias ou lançar novidades. Tendo em conta as características de cada meio, não faz sentido que os conteúdos a publicar sejam uniformes para todas as redes. No fundo, às vezes podem até ser os mesmos, mas é preciso trabalhá-los de forma diferente.
Neste post, explicamos como criar os melhores conteúdos para social media atendendo às especificidades de cada plataforma. Leia e descubra como publicar nas redes sociais.
Publicações sobre temas positivos têm uma maior probabilidade de ser partilhadas, inspirando e entusiasmando os utilizadores. Ninguém gosta de ideias com carga negativa, e certamente não vai quer associar a sua empresa a uma imagem mais pesada ou triste até. Em vez de se queixar por ser segunda-feira, por exemplo, porque não dar a perspetiva de início da semana e partilhar um copo de café?
A maior parte das pessoas colocam reticências relativamente a conteúdos puramente promocionais. Na altura de escrever a descrição do que quer que seja, tenha a atenção de misturar conteúdo com informação. O truque é dar um preview daquilo que pode ser explorado com mais profundidade se o utilizador decidir abrir o link.
Assegure-se de que, ao fazer uma publicação no Facebook, inclui uma hiperligação que reencaminhe o utilizador para uma determinada página do seu blog ou website. Recomendamos que utilize ferramentas encurtadoras de links, como o Bit.ly, e que personalize o URL – quando possível – para que sobressaia com facilidade entre todos os conteúdos.
Estudos têm comprovado que há maior probabilidade de interação se houver conteúdo visual. Mesmo que opte por partilhar um link, garanta que este é acompanhado por uma imagem apelativa, capaz de prender o olhar a quem faz scroll desatentamente pelo feed. Garanta também que há concordância entre a imagem e o conteúdo. Cores quentes tendem a ser mais atrativas.
Não se esqueça de que atravessamos a era do mobile e que uma grande fatia dos utilizadores visita o Facebook a partir de smartphones e tablets. Assim, recomendamos que use imagens que possam ser facilmente visualizadas em ecrãs pequenos.
O espaço de comentários não serve apenas para que os outros possam deixar opiniões sobre a publicação: também serve para que você fale com os utilizadores, nem que seja só para deixar um “obrigado”. Interagir humaniza a comunicação e dá a impressão de que você está lá de facto para ajudar. Independentemente do comentário, mantenha a educação e procure sempre ser simpático em todas as respostas.
O horário de uma publicação não é um mito. Tenha atenção a qual a melhor hora para publicar, ou seja, o momento em que mais utilizadores estarão ligados no Facebook. Para descobrir a melhor hora para fazer publicações, leia este post.
Pense no seu próprio comportamento: costuma abrir alguma coisa que não sabe o que é? Para aguçar a curiosidade, o melhor é deixar algumas pistas sobre o assunto do post. Não precisa de ser algo demasiado longo, nem tampouco muito complicado. Ainda assim, as palavras devem ser esclarecedoras para que o post mereça ser aberto.
Visto que estamos a falar de uma rede social onde cada caracter conta, lembramos que é importante estar atento à pontuação e ortografia. Use maiúsculas nos momentos oportunos e, por muito tentador que seja, não recorra a abreviaturas.
À semelhança daquilo que acontece no Facebook, no Twitter também é importante variar o formato da publicação. Intercale links com vídeos e imagens para que a sua comunicação não se torne cansativa e previsível. Além do formato, tenha o cuidado de não estar sempre a insistir no mesmo assunto: dentro de cada nicho, há vários tópicos de que pode (e deve) tirar partido.
A funcionalidade de mencionar os utilizadores existe e merece ser usada. Ao identificar certas personalidades quando as referir, marque-as. O resultado? Está a chamar diretamente a atenção delas. Na melhor das hipóteses, pode receber um follow dessa pessoa e até mesmo um comentário. Caso contrário, a menção não custou nada e pelo menos fez a tentativa.
Uma das principais formas de ser ativo no Twitter é fazer retweet. Por outras palavras, isto é o mesmo que partilhar conteúdos de outra pessoa. Esteja atento à sua audiência e vá retweetando conteúdos que lhe pareçam interessantes. Da mesma forma, sempre que alguém partilha um dos seus tweets faça questão de agradecer com uma mensagem personalizada.
Se procura constantemente soluções para cortar caracteres desnecessários, eis aqui uma recomendação: utilize ferramentas para encurtar os URLs. O Bit.ly é uma excelente opção e permite diminuir um longo URL para um com cerca de 15 caracteres. Assim, ganha espaço para dizer aquilo que realmente importa.
Um estudo comprovou que imagens com caras humanas têm 23% mais probabilidade de ser partilhadas no Pinterest. O que é que isto significa? De forma simples, que deve evitar imagens puramente institucionais que só contenham o logo e pouco mais. Se preferir, procure usar ilustrações ou conteúdos que a humanizem de alguma forma.
Está mais do que comprovado que imagens com cores fortes e dominantes conseguem 3 vezes mais repins do que publicações comuns. Assim, só nos resta dizer uma coisa: pelos vistos a cor importa.
Quando as imagens possuem um background muito trabalhado, é normal que desviemos o foco do assunto principal. Por outras palavras, o foco é desviado para aquilo que no fundo é acessório, diminuindo as probabilidades de alguém fazer repin. Quando o background é mais saliente do que o principal, as partilhas reduzem para um quarto em 40% dos casos.
O vermelho, laranja e até mesmo amarelo são cores predominantemente quentes e mais alegres, se é que assim podemos dizer. Comparativamente a imagens com cores neutrais e frias, as publicações com cores quentes conseguem o dobro dos repins.
Graças ao formato do feed de imagens do Pinterest, as pessoas estão mais habituadas a ver imagens verticais. É por isso que é tão comum encontramos infográficos que se estendem na vertical e que por sua vez são mais propensos a serem bem-sucedidos. Imagens horizontais têm mais dificuldades em se destacarem.