Segundo o Wikipedia, “uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conetadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes.
As redes sociais podem operar em diferentes níveis, como, por exemplo, redes de relacionamentos (Facebook, Orkut, Myspace ou Twitter), redes profissionais (LinkedIn), redes comunitárias (redes sociais em bairros ou cidades), redes políticas, entre outras, e permitem analisar a forma como as organizações desenvolvem a sua actividade, como os indivíduos alcançam os seus objectivos, ou ainda medir o capital social – o valor que os indivíduos obtêm da rede social”.
A rede social Facebook, criada por Mark Zuckerberg em 2004, é, de longe, a que mais sucesso tem no mundo inteiro. Com mais de mil milhões de utilizadores e uma média de idades a rondar os 22 anos, esta rede atingiu um estatuto de obsessão social.
Num documento com estatísticas do Facebook divulgado online, refere-se que desde que o site foi criado registaram-se mais de 1,13 biliões de gostos, 140,3 mil milhões de conexões de amizade, 17 mil milhões de publicações georreferenciadas e 219 mil milhões de fotografias carregadas.
No campo artístico/cultural, 62,6 milhões de músicas foram reproduzidas 22 mil milhões de vezes, correspondendo a cerca de 210 mil anos de música. A criação de conteúdos é por isso fundamental para obter sucesso na sua Estratégia Digital. Mas como produzir excelentes conteúdos?
Reportando esta realidade a Portugal, refira-se que 93,7% dos utilizadores de internet dizem possuir um perfil no Facebook, segundo dados de um estudo do Observatório de Comunicação, de 2012. No ano anterior, os dados já confirmavam a decadência da rede social Hi5 (18,7%) e do Google+, um dos casos de insucesso em termos de networking social, onde apenas 4,8% dos utilizadores de redes sociais têm conta nesta rede do gigante norte-americano.
Ainda segundo este estudo, os internautas portugueses dizem que aderiram às redes sociais principalmente para poderem manter contactos à distância (87,6%).
O segundo motivo está relacionado com a proximidade e a pertença: o facto de a maioria das pessoas conhecidas já ter um perfil levou 84,1% dos utilizadores a inscreverem-se.
A possibilidade de partilha foi indicada por 83,3% dos utilizadores como o terceiro motivo da adesão à rede. A intenção de conhecer novas pessoas levou 78,7% dos utilizadores a criarem um perfil, enquanto no fundo da lista surgem os motivos profissionais (40%).
No que diz respeito às funcionalidades disponíveis nas redes sociais, os utilizadores fazem mais uso das ferramentas de comunicação: em primeiro lugar surge o envio de mensagens (74, 4%) e em segundo o serviço de chat (59,7%). Ainda no top 3 das funcionalidades surge a procura ou sugestão a amigos de amigos para adicionar à rede pessoal (44,7%).
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