História do Marketing Digital: Sabe como tudo começou?
Antes de começarmos a nossa viagem no tempo, importa responder à pergunta: afinal, o que é o marketing digital? De forma genérica, esta nova área pode ser definida como um novo modelo de negócio que utiliza a Internet para levar a cabo campanhas de promoção e divulgação de produtos, serviços, negócios ou marcas.
Tal como qualquer outra grande disciplina, também o marketing digital se desdobra em várias áreas: das redes sociais às técnicas de Search Engine Optimization (SEO), passando pelos links patrocinados ao marketing de conteúdo. A ideia é adaptar as conceções do marketing tradicional para criar estratégias digitais capazes de levar a empresa ao sucesso.
Até aqui, nada de novo. Mas como será que tudo começou? Neste artigo levamo-lo pela história do marketing digital e explicamos-lhe como as primeiras empresas começaram a ver potencial na Internet e a utilizá-la a seu favor.
Provavelmente, isto do marketing digital é uma coisa recente, não? Sim, é verdade. No entanto, há pioneiros que marcaram a diferença. Como provavelmente já sabe, a Internet era inicialmente um canal quase exclusivamente dedicado ao conteúdo. O fundador da World Wide Web, Tim Berners-Lee, por exemplo, estava longe de imaginar que a sua invenção seria utilizada pelas empresas para chegar ao público-alvo.
Agora, acabamos de tocar um ponto fundamental: o chegar ao público-alvo. A verdade é que o marketing digital só se tornou mais popular depois de se começar a falar de um processo de massificação da Internet. E isto é lógico: depois das pessoas começarem a instalar Internet nos seus computadores, também as empresas reconheceram a necessidade de migrar para o online. O objetivo final: captar as atenção dos seus possíveis consumidores.
Comecemos, então, agora a nossa viajem pela história do marketing digital.
Os primeiros banners
O que pouca gente sabe é que muito antes de a Internet se tornar naquilo que é hoje ou até mesmo antes de surgir a WWW, já algumas estratégias de marketing digital – obviamente sem que esse nome lhes fosse dado – eram utilizadas. Falamos dos primeiros banners que apareceram no final dos anos 80, nos Estados Unidos da América. Na altura, também eles não se chamavam banners e eram encarados como simples anúncios para promover assinaturas da Internet.
O termo só surgiu anos depois, estávamos em 1994, quando a já extinta revista Hotwired utilizou a expressão “ad banner“. Lida pelos amantes da Internet, esta publicação inspirou aqueles que no futuro se tornariam especialistas de marketing digital.
Além disso, o site da HotWired foi também o primeiro a apostar no conceito de taxa de cliques. A revista fornecia espaço aos anunciantes que podiam, além de colocar os banners, saber quantos cliques cada um deles tinha tido.
Os anos 90 e o papel das gigantes da Internet
A compra de espaço em sites online foi-se tornando mais popular à medida que surgiram portais famosos, como a AOL, o MSN ou a Yahoo. Além de terem um motor de busca associado, estes sites contribuíram para uma mudança do paradigma na forma de anunciar.
Foi nesta altura, por volta dos anos 90, que as empresas que já apostavam em meios de comunicação tradicionais começaram a ver a Internet como uma oportunidade.
Foi também nesta década que a Amazon vendeu o seu primeiro livro, surgiu o primeiro blog e nasceu a Google, que mais tarde viria a redefinir os hábitos de consumo na Internet e, em 2004, celebrar a sigla SEO.
E-mail marketing
Mal as primeiras mensagens de correio eletrónico começaram a ser trocadas, percebeu-se que a possibilidade de comunicação à distância iria mudar o mundo. Para quem não sabe, o e-mail marketing é uma estratégia de marketing digital muito usada pelas empresas que enviam e-mails para os seus clientes com o objetivo de o fidelizar e de criar relações a longo prazo.
E a verdade é que, em 1995, o uso do e-mail marketing já era bastante popular. No entanto, havia um problema: a quantidade enorme de spam que invadia as caixas de correio e que afugentava clientes. A mudança ocorreu com a chegada dos filtros de spam que obrigaram os marketers a repensar as suas estratégias.
Por natureza, estes filtros eliminam e bloqueiam tudo aquilo que possa parecer potencialmente perigoso. Como tal, foi necessário pensar em novas formas de enviar e-mails, apostando menos na venda e criando conteúdos menos agressivos. Começaram, então, a ser exploradas áreas de copywriting: trabalham-se os temas e os assuntos e evita-se inserir demasiadas hiperligações.
Redes sociais
Hoje em dia, utilizar as redes sociais é tão banal como utilizar os transportes públicos. Mas nem sempre foi assim. A primeira rede social surgiu em 1997 e chamava-se SixDegrees.com.
Todavia, o fenómeno só começou a atingir maiores dimensões por volta de 2003, altura em que nasceram o LinkedIn e o MySpace. O sucesso de ambas as plataformas foi essencialmente explicado pelo facto de se voltarem para nichos específicos.
Aquela que é atualmente a maior rede social do mundo, o Facebook, surgiu em 2004, e hoje possui mais de 1 mil milhão de utilizadores em todo o mundo. Deparando-se com estes números, as empresas viram aqui uma oportunidade de se expandirem e conquistarem novos consumidores, comunicando através das redes sociais.
Para terminar, devemos salientar que – como acabamos de ver – o marketing digital é uma área multidisciplinar que se desdobra em diferentes secções. A prática não é mais do que a aplicação de um conjunto de técnicas que surgiram independentemente mas que trabalham de forma complementar para atingir um único objetivo: aumentar a notoriedade da marca e projetá-la para o mundo através da Internet.
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