Fundador da GoPro paga promessa a colega da faculdade
Em 2002, o jovem Nick Woodman decidiu abrir uma empresa após uma viagem de surf pela Austrália que o deixou bastante frustrado. Enquanto navegava entre as ondas, Woodman desejava capturar imagens de qualidade, capazes de mostrar o que se passava em cima da prancha. No entanto, os fotógrafos amadores não podiam aproximar-se suficientemente dele para capturar as fotografias, uma vez que o equipamentos se podia estragar com a água.
Qual seria o propósito da sua empresa então? Nada mais, nada menos do que criar uma máquina fotográfica capaz de tirar fotografias de excelentes qualidade, em movimento e de preferência pela pessoa que está em ação e não por fotógrafos à distância. Em 2004, a câmara está criada e é vendida pela primeira vez.
Volvidos mais de dez anos desde a venda da primeira máquina GoPro, Nick Woodman é milionário e a sua invenção é usada pelo mundo fora, procurado por fotógrafos amadores e amantes de desportos radicais que anseiam – tal como o fundador da GoPro uma vez o fez – capturar de perto a adrenalina de um momento.
Ainda assim, o facto de ter chegado ao topo, com uma empresa no valor de 6 mil milhões de dólares, não foi motivo para Nick Woodman perdesse a sua humildade. Em maio de 2015, o fundador da GoPro desembolsou 285 milhões de dólares para pagar uma promessa que fez a um colega da faculdade, ainda nos tempos em que a GoPro era um projeto prestes a levantar voo.
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A história de como Nick Woodman pagou uma promessa de milhões
A estava ainda a ser desenvolvida e testada quando Woodman se virou para Neil Dana, seu amigo e companheiro de quarto na Universidade da Califórnia, em San Diego, e lhe prometeu dar 10% de qualquer ganho com a venda de ações da empresa. Tudo isto acontecia em troca do apoio que Neil Dana, o primeiro funcionário da GoPro, deu ao projeto desde o seu início.
Mesmo com o passar do tempo, a promessa de Woodman a Dana não foi convenientemente esquecida dado todo o sucesso alcançado pela empresa. Em 2014, dez anos depois da primeira GoPro ser vendida, o acordo foi passado para o papel na altura em que a empresa entrou no mercado da bolsa.
Em 2011, a já tinha emitido em nome de Neil Dana mais de seis milhões de opções de ações e mais 270 mil papéis restritos. Por essa altura, o fundador da GoPro comprometeu-se de novo a repor as ações dadas a Dana — atualmente diretor de música e vendas especiais da GoPro – no momento em que exercesse o seu direito.
Assim, de acordo com um comunicado enviado à imprensa, Dana exerceu o seu direito em 2015, recebendo assim os 4,7 milhões de ações da GoPro e liquidando de vez a promessa. Isto significa assim que a fortuna de Woodman, avaliada para 2,3 mil milhões de dólares sofre uma queda na ordem dos 285 milhões, montante que ainda assim não é suficiente para o derrubar do lugar de CEO mais rico do mundo.
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