Social TV: quando ver TV se faz fora do televisor
A concepção de TV em termos de criação e dinamização de audiências e conteúdos, bem como na venda de espaço publicitário, alterou-se com a chegada da Internet.
Temos de reconhecer que o meio digital gerou novas oportunidades na forma como se descobrem e consomem programas televisivos. Por isso mesmo, a televisão sofreu uma reestruturação a pensar numa maior dinamização dos consumidores, como forma de influenciar as escolhas dos seus grupos sociais de referência.
Que mudanças trouxe a Social TV? Analisamos cada uma delas neste post.
Distracção vs participação
Os telespectadores possuem agora a oportunidade de se envolverem mais com os conteúdos se assim o desejarem. Cabe ao telespectador decidir se quer fazer um consumo passivo (lean backward) ou activo (lean forward), transformando o potencial de distração com outros equipamentos numa oportunidade de participação.
Publicidade
A possibilidade de interactividade two-way transforma o tradicional spot publicitário numa introdução e convite à descoberta da marca. Os anúncios tornam-se numa experiência imersiva de marca, conjugando TV, digital e storytelling.
Audiências
As conversas amplificam os conteúdos e ideias criativas, gerando entusiasmo e audiências – de acordo com um estudo da Nielsen, um aumento do buzz entre 9% e 14% gerou um aumento de 1% nas audiências dos indivíduos entre 18 a 34 anos. Conteúdos como entretenimento/drama, desporto e notícias geram tendencialmente mais tópicos de discussão.
Qualquer ecrã é uma TV
A fragmentação de dispositivos e a mobilidade dos telespectadores e da sua atenção entre dispositivos implica pensar num consumo em vários ecrãs e aparelhos, independentemente da localização aquando do consumo. Não importa se vê TV no tablet, smartphone ou no plasma lá de casa. O importante é que consiga ver os seus programas preferidos a qualquer momento, em qualquer lugar.
Resumidamente, a Social TV traz consigo a possibilidade de criar uma experiência mais completa para além do ecrã da TV. As marcas e conteúdos estão mais próximos do consumidor e são ao mesmo tempo mais fáceis de explorar e partilhar. Ao contrário do que aconteciam no tempo dos nossos avôs, os fãs são agora os principais embaixadores da marca, tornando-a partilhável e mais relevante.
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