Marketing de Afiliados: Quanto vou ganhar com a afiliação?
O Marketing de Afiliados é uma prática cujo sucesso tem vindo a aumentar nos últimos anos. A ideia é simples: os afiliados apenas têm de promover um serviço, produto ou info-produto e deixar tudo o resto nas mãos do produtor. Por terem impulsionado a venda, os intermediários recebem uma parcela do valor total do produto. Até aqui nada de novo.
Há, no entanto, um aspeto a que todos aqueles que trabalham com afiliados devem prestar muita atenção: o custo-benefício. Entusiasmados com a ideia de ganhar dinheiro na Internet, muitos empresários trabalham exaustivamente e acabam por não conseguir colher os frutos do seu esforço. Porquê? Ora porque os produtos não têm muita qualidade, ora porque as comissões são demasiado baixas para que o lucro compense o trabalho.
Por estes motivos e mais alguns, é necessário que antes de se tornar afiliado de alguém, analise se vale realmente a pena ou não. Além disso, é importante que tenha atenção as questões que dizem respeito ao comissionamento. Mas o que é isso de comissionamento? Cada plataforma tem as suas regras, como por exemplo a e a PRELINKER, que são bastante diferentes quer no conteúdo, quer nos modelos de comissões.
De forma simples, sempre que você redireciona um internauta para a página do afiliado, ele fica com uma cookie instalada no computador. Essa cookie permite à plataforma de afiliação saber exatamente de onde é que esse internauta chegou. A pergunta que se impõe é: mas e se o mesmo utilizador entrar duas vezes a partir de websites diferentes? Nestes casos, quem é que ganha a comissão? A resposta é “depende”. Existem diferentes modelos de comissionamento: quem ganha pode ser a primeira pessoa a enviar, a última ou então pode ter que partilhar os lucros. Continue a ler e conheça os diferentes modelos de comissionamento.
Afiliação: Último Clique (LCC)
LCC é o acrónimo para “Last Cookie Counts” e significa por isso que a comissão reverterá para a entidade que conseguiu o último clique. Em termos práticos, imaginemos que escreve um post no seu blog com um link de afiliados. Um internauta interessado encontra o post, clica no link que você sugeriu e instala no seu browser a cookie. No entanto, o utilizador ainda não está convencido a fazer a compra.
Nos dois dias que se seguem, volta a pensar no produto e a fazer pesquisas. Pela altura em que se decide finalmente a fazer a compra, instalou outras cinco cookies no seu navegador. Alguém recebe uma comissão pela venda mas essa pessoa não é você, a não ser, claro, que o seu link de afiliado tenha sido o último a ser clicado no computador do internauta. Caso contrário, não recebe nenhuma comissão pela afiliação.
Por norma, esta é a modalidade mais usada em plataformas de afiliados, por ser ao mesmo tempo mais justa e coerente com o utilizador e por promover a competição saudável entre afiliados.
Afiliação: Primeiro Clique (FCC)
Esta modalidade opõe-se diretamente à primeira. FCC significa “First Cookie Counts” e, apesar de ser menos recorrente, é utilizada por alguns programas de afiliados. Explicando de forma muito simples, a comissão reverte sempre a favor do afiliado que gerou o primeiro cookie no browser do internauta. Mesmo que o utilizador faça novas pesquisas e instale no seu computador novos cookies, será sempre o primeiro a contar.
Há quem acredite que esta é uma modalidade mais justa por privilegiar os afiliados que geram mais leads embora limite bastante a escolha do utilizador. Enquanto no Último Clique o internauta pode escolher quem deve receber a comissão, nesta modalidade a relação fica sempre vinculada à entidade que gerou o primeiro cookie.
Afiliação: Múltiplos Cliques (MCC)
De acordo com este modelo de comissionamento, os parte lucros dos lucros obtidos com a venda de um produto são divididos pelos vários afiliados que enviaram tráfego. A ideia por detrás do Múltiplos Cliques pressupõe que a pessoa que comprou clicou em mais do que um link de afiliação e, por isso, ficou com mais do que um cookie instalado no seu computador.
Este modelo favorece afiliados que ainda estão no início da sua atividade e que, por isso, são naturalmente menos competitivos. Por oposição, esta pode não ser uma boa alternativa para aqueles que já estão no mercado há mais tempo e que correm o risco de ter de partilhar os seus lucros com os novatos.
Da parte dos infoprodutores, o MCC não é um modelo muito utilizado, embora possa útil quando falamos, por exemplo, do lançamento de um infoproduto que ainda não tem muita atenção. Em jeito de despedida, voltamos a reforçar a mensagem de que, antes de se tornar aderir a uma plataforma de afiliação, deve ter em atenção o modelo de comissionamento. O truque para o sucesso está em orientar os esforços para conseguir resultados. Custo-benefício é um conceito que deve estar sempre em mente.
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